Idade Média

Um termo comumente usado para designar aquele período da história européia entre a queda do Império Romano e meados do século XV.

As datas precisas do início, culminação e final da Idade Média são mais ou menos arbitrariamente assumidas de acordo com o ponto de vista adotado. O período é usualmente considerado como aberto com as migrações das tribos germânicas que levaram à destruição do Império Romano no Ocidente em 375, quando os hunos caíram diante das tribos dos góticos ao norte do mar Negro e forçaram os visigodos para além das fronteiras do Império Romano no baixo Danúbio. Uma data posterior, contudo, é às vezes assumida, a saber, quando Odoacro depôs Rômulo Augusto, o último dos imperadores romanos do ocidente, em 476. Outros, ainda, começam a Idade Média com os primeiros anos do século VII e a morte (609) de Venâncio Fortunato, o último representante da liteartura latina clássica. O encerramento da Idade Média também é variavelmente fixado; alguns o fazem coincidir com o surgimento do humanismo e da Renascença na Itália, no século XIV; com a queda de Constantinopla, em 1453; com a descoberta da América por Colombo em 1492; ou, ainda, com o grande cisma religioso do século XVI. Qualquer linha divisória precipitadamente traçada para designar tanto o começo como o final deste período em questão é arbitrária. Os limites mais distantes fornecidos, a saber, a irrupção dos visigodos sobre as fronteiras do Império Romano, para o início, e meados do século XVI, para o fechamento, podem ser tomadas como suficientemente inclusivas e abraçam, para além das disputas, cada movimento ou fase da história que pode ser apontada como pertencente à Idade Média.

Uma grande parte d’ A ENCICLOPÉDIA CATÓLICA é dedicada aos movimentos eclesiásticos, intelectuais, sociais, políticos e artísticos, que produziram a história Européia durante este período tão fértil das atividades humanas, sejam elas sacras ou profanas.

Sob títulos que cobrem as divisões políticas da Europa, do passado e do presente (p.ex., ALSÁCIA-LORENA; ANHALT; MONARQUIA AUSTRO-HÚNGARA; BADEN; BAVÁRIA; BÉLGICA; BOÊMIA; BREMEN; BULGÁRIA; CASTELA E ARAGÃO; CROÁCIA; DINAMARCA; INGLATERRA; FRANÇA; ALEMANHA; GRÉCIA; HAMBURGO; HESSEN; HUNGRIA; IRLANDA; ITÁLIA; CARÍNTIA; KRAIN; LEÃO; LIPPE; LUBECA; LUXEMBURGO; MECKLENBURGO; MÔNACO; MONTENEGRO; NAVARRA; HOLANDA; NORUEGA; OLDENBURGO; ESTADOS PONTIFÍCIOS; PORTUGAL; REUSS; ROMA; RUMÂNIA; RÚSSIA; SAXE-ALTENBURGO; SAXE-COBURGO E GOTA; SAXE-MEININGEN; SAXE-WEIMAR; SAXÔNIA; SCHAUMBURGO-LIPPE; SCHWARZBURGO; ESCÓCIA; SÉRVIA; SICÍLIA; ESPANHA; SUÉCIA; SUÍÇA; VENEZA; WALDECK; GALES; WÜRTEMBERG), são dados em detalhes os respectivos desenvolvimentos políticos e religiosos através da Idade Média.

Sob artigos de um escopo mais amplo (p.ex. EUROPA; CRISTANDADE; PAPA) se encontram tratados mais gerais e sintéticos. Aspectos particulares e movimentos peculiares a diferentes porções deles são encontrados em artigos como CAVALHEIRISMO; CRUZADAS; ARTE SACRA; FEUDALISMO; ARQUITETURA GÓTICA; INQUISIÇÃO; CONFLITO DE INVESTIDURAS; POSSE DE TERRA NA ERA CRISTÃ; MONASTICISMO; MÚSICA SACRA; PINTURA; PEREGRINAÇÕES; ESCULTURAS; nos artigos sobre as grandes ordens religiosas, congregações e instituições que vieram a existir a partir de então; nas biografias dos papas, líderes, personagens históricas, estudiosos, filósofos, poetas e cientistas cujas vidas aconteceram dentro deste período; nos relatos das universidades, cidades e dioceses que foram fundadas e desenvolvidas por toda a Europa desde a queda do Império Romano até o tempo da Reforma, e em inúmeros artigos menores distribuídos pela obra.

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