Político francês, n. no château of Citran (Fironde), em 28 de setembro de 1805; m. em 7 de janeiro de 1867. Ele pertencia a uma antiga e ilustre família francesa, cujo nome é mencionado em ligação com a Cruzada de São Luiz em 1248. Seu pai, Louis de La Rochejacquelein, e seu tio Henri tinham ganhado fama como generais reais nas guerras dos Vendéans contra a Convenção Nacional. Sua mãe deixou interessantes memórias que foram editadas várias vezes. O jovem La Rochejacquelein entrou para a academia militar em Saint-Cyr com a idade de dezesseis anos e em 1823 ele recebeu uma comissão como segundo tenente de cavalaria. Ele participou da Guerra Espanhola (1823) e da Guerra Russo-Turca de 1828. Em 1825 ele tinha sido feito lorde, mas ele renunciou pouco depois da Revolução de 1830, que levou o braço jovem da Casa dos Bourbon ao trono da França. O Departamento de Morbihan o enviou para a legislatura em 1842. Ele tomou seu lugar dentre os membros da Extrema Direita, ou partido Legitimista, com os quais ele comumente dava seu voto, embora ocasionalmente apoiasse medidas liberais. Em 1848 a “Gazette de France” apoiou a sua candidatura à presidência da recém estabelecida República Francesa, mas ele obteve apenas um número insignificante de votos. Em 1852 ele se tornou senador de Napoleão III, o que causou alguma surpresa e comentário entre os seus amigos Legitimistas. No senado La Rochejacquelein sempre se mostrou um ardente defensor do catolicismo, porém ele pode ser reprovado por ter dado seu apoio à política estrangeira do governo imperial como um todo. Ele publicou algumas obras de assuntos políticos e econômicos, dentre elas: “Considérations sur l’impôt du sel” (Paris, 1844); “Opinion sur le projet de loi relatif à la réforme des pensions” (1844); “Situation de la France” (1849); “A mon pays” (1850); “La France en 1853” (1853); “Question du jour” (1856); “La suspension d’armes” (1859); “La politique internationale et le droit des gens” (1860); “Un schisme et l’honneur” (1861).