Tabæ

Sé titular na Cária, sufragânea de Estaurópolis; de acordo com Strabo (XII, 570, 576) ficava localizada em uma planície na Frígia nos limites da Cária. Stephanus Byzantius (s.v.) menciona duas cidades com este nome, uma na Lídia, a outra na Cária. Lívio (XXXVIII, 13) diz que ficava na fronteira da Pisídia em direção à costa do Golfo da Panfília. A cidade em questão, entretanto, algumas moedas da qual ainda existem, foi uma que alegava ter sido fundada por um Tabus. Outros derivam o seu nome de tabi, que nas línguas semíticas significa “bom”, e outros de uma palavra nativa taba, significando “rocha”, o que parece ser uma derivação provável. Em 189 A.C. o cônsul Gneius Malius Vulso, tendo derrotado os nativos que bloqueavam a sua passagem, exigiu de Tabæ uma multa de 25 talentos e 10,000 medimni de trigo. Três bispos de Tabæ são conhecidos: Rufinus, presente no Concílio de Éfeso (431); Severus, no de Constantinopla (553); Basilius, no de Nicéia (787) (Le Quien, “Oriens christ.”, I, 905). O “Notitiæ Episcopatuum” continuou a mencionar a entre as sufragâneas de Estaurópolis até o século XIII. Tabæ é agora o vilarejo de Davas que dá seu nome à caza do vilaiete de Esmirna; algumas inscrições e numerosas relíquias antigas foram encontradas.

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