Abadia de São Vaast

Situada em Arras, a antiga capital de Artois, Distrito de Pas-de-Calais, França; fundada em 667. S. Vaast, ou Vedast, nasceu na França ocidental por volta de 453; e morreu em Arras em 540. Tendo vivido por alguns anos como recluso na Diocese de Toul, ele foi ordenado padre por S. Remi (Remigius), Arcebispo de Reims, que o mando para preparar Clóvis para receber o Sacramento do Batismo. Depois disso ele permaneceu em Reims e atuou como arquidiácono para S. Remi. Em 499 aquele prelado o consagrou como primeiro Bispo de Arras, e seus esforços para semear a naquela região foram abençoados com muitos milagres. Dez anos depois S. Remi confiou a ele também o cuidado da Diocese de Cambrai, e essas duas sés permaneceram unidas até o século XI. Com a morte de S. Remi ele foi escolhido para sucedê-lo mas recusou a honra. Sua própria morte aconteceu em 540 e ele foi enterrado na sua catedral em Arras. Em 667 S. Auburt, o sétimo bispo daquela , começou a construir uma abadia para monges beneditinos no lugar de uma pequena capela que S. Vedast havia erguido em honra de São Pedro. As relíquias de S. Vedast foram transferidas para a nova abadia, que foi concluída pelo sucessor de S. Auburt e generosamente patrocinada pelo Rei Teodorico, que junto com sua esposa foi posteriormente enterrado ali. Esta Abadia de S. Vaast floresceu por muitos séculos e deteve uma importante posição entre os monastérios dos Países Baixos. Foi dirigida por muitos distintos abades, uma lista dos quais, numerando setenta e nove, é fornecida na “Gallia christiana”. Ela foi livre da jurisdição episcopal e manteve sua independência até 1778 quando foi agregada à Congregação de Cluny. Na Revolução ela foi suprimida e as construções do convento se tornaram primeiro um hospital e depois um quartel. Em 1838 o quartel foi comprado pela cidade, uma parte sendo usado como um museu e um arquivo, e o restante se tornando a residência do bispo. A igreja, que havia sido profanada e parcialmente destruída, foi reconstruída e consagrada em 1833 e agora serve como a catedral.

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